19 de novembro de 2014

Integração

REDE DE COMUNICAÇÃO DA CUT 
REALIZA OFICINA EM JOÃO PESSOA

Jornalistas e secretários de comunicação ligados à Central Única dos Trabalhadores da Paraíba (CUT-PB) se encontraram nesta terça-feira (18), em João Pessoa, para a primeira de uma série de três oficinas de comunicação que serão realizadas, até dezembro, pelo coletivo de imprensa da entidade.

Realizada pela assessoria de comunicação do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais do Curimataú (SINPUC), a primeira oficina teve a produção jornalística como tema e foi planejada e ministrada pelo jornalista Manassés de Oliveira.

A segunda será sobre comunicação digital e, a terceira, sobre fotojornalismo.

Conteúdo programático

A oficina direcionada aos assessores e secretários de comunicação abrangeu desde a definição das pautas jornalísticas até a avaliação do interesse público que deve estar presente na rotina de produção da Rede CUT.

Após a introdução, que abordou aspectos históricos do jornalismo, os jornais mais antigos do mundo ainda em circulação e o consumo de informação no Brasil e no mundo, o debate discutiu as etapas de produção como pauta, apuração, redação, edição, ilustração, diagramação e, por fim, distribuição.

Mais cinco eixos foram destacados nos trabalho: o texto jornalístico (estilo jornalístico, chamada, chapéu, título, olho, subtítulo, entretítulo, lead e pirâmide invertida), jornalismo informativo (nota e notícia), jornalismo opinativo (crônica, artigo, editorial e charge), jornalismo interpretativo (reportagem, perfil e entrevista) e, por último, humanização da notícia (ética, credibilidade e interesse público).

Rádios comunitárias e investimentos

Manassés de Oliveira destacou que os dados do Plano Nacional de Outorgas (PNO) indicam que há mais rádios comunitárias no Brasil do que emissoras comerciais. As concessões de rádios no cenário nacional somam 6.969 estações. Destas, 2.727 são comerciais e 4.242 são comunitárias. Na Paraíba há 209 rádios. “67 são comerciais e 142 são comunitárias”, informou.

O jornalista enfatizou que a CUT precisa ocupar a programação destas estações comunitárias e disse que a veiculação dos programas da central deve ser gratuita. A base legal para a gratuidade está garantida na Lei 9.612, de 19 de fevereiro de 1998.

Debate na rede

Ao mesmo tempo em que era ministrada no auditório do Sindicato dos Bancários, em João Pessoa, a oficina de produção jornalística era debatida, em grupos fechados do Facebook e WhatsApp Messenger, pela rede da CUT Nacional.

Em São Paulo, por exemplo, os assessores de comunicação ficaram interessados na integração da rede e na análise de conjuntura empreendidas na capital Paraibana.

Através do Facebook, o professor Ivaldo Gomes deixou o seu recado: “Se cada sindicato usasse sua verba de comunicação para produzir de forma conjunta/coletiva (...) teríamos muito mais resultados. (...) Os tempos são outros. Vamos evoluir”.

A proposta da secretaria de Comunicação da CUT segue o mesmo pensamento. O secretário, Arimatéia França, informou que há uma parceria com a Universidade Federal da Paraíba (UFPB), para a produção coletiva de conteúdo através da TV UFPB. “Temos um orçamento de R$ 48.000,00 para a aquisição de equipamentos necessários para produção de conteúdos. A meta é integrar todos os sindicatos da rede”, comemorou.

15 de novembro de 2014

Avaliação e planejamento

DIRETORIA DO SINPUC SE REÚNE EM NOVA PALMEIRA


Dirigentes de Baraúna, Damião, Nova Palmeira e Picuí se reuniam, na manhã de ontem, na sede do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais do Curimataú (SINPUC) para avaliar os trabalhos desenvolvidos na base, discutir o encerramento das atividades de 2014 e a eleição de 2015.

Para o presidente, Sebastião Santos, a luta dos trabalhadores não deve ser focada, apenas, na melhoria salarial. Santos afirmou que a questão já está garantida no ordenamento jurídico do país e não tem como os prefeitos descumprirem a legalidade sob pena de responsabilidade. “Agora a prioridade deve ser o trabalho decente”, disse. Temos que avançar nas demandas que garantam qualidade de vida”, completou.

O delgado de base de Damião, Adailton Amorim, disse que o SINPUC precisa se mobilizar para garantir formação política para os seus quadros. Os demais dirigentes concordaram com a avaliação de Amorim, mas disseram que os sócios têm dado demonstração de desinteresse mesmo com o sindicato mobilizado para construir uma agenda política que envolva todos eles. “Nós não temos um trabalhador esclarecido”, lamentou Amorim, que é professor de História na educação básica.

Os representantes municipais definiram as datas para a confraternização com os sócios no encerramento programado para dezembro, mas ainda precisam confirmar os locais das atividades.

Quanto às eleições de 2015 os diretores esclareceram que o edital para inscrição de chapas será lançado em janeiro e que a votação ocorre em abril. Sebastião Santos adiantou que não vai concorrer a um novo mandato como presidente, mas que pretende integrar uma eventual chapa noutro cargo.

Ele também falou sobre a importância do histórico de quem vai concorrer a uma vaga na diretoria do sindicato. Para Santos os diretores não precisam vir para o movimento sabendo de tudo, mas é de fundamental importância que haja afinidade com as causas coletivas para que a dinâmica política não passe por retrocesso. “O SINPUC é grande. Somos reconhecidos regional e estadualmente”, ressaltou.

Uma equação defendida pelos presentes na reunião foi que cada município precisa indicar três nomes para compor uma chapa nas eleições de 2015. “Precisamos de pelo menos um delegado de base, com seu respectivo suplente, e um secretário em cada município”, disse Sebastião Santos.

13 de novembro de 2014

Nova Palmeira

DIRETORIA DO SINPUC REALIZA REUNIÃO DE PLANEJAMENTO

Dirigentes sindicais de Baraúna, Damião, Frei Martinho, Olivedos, Pedra Lavrada e Picuí se reúnem amanhã, em Nova Palmeira, para fazer uma avaliação dos trabalhos de base do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais do Curimataú (SINPUC).

Além da avaliação semestral, os sindicalistas discutirão o encerramento das atividades de 2014 e as eleições sindicais de 2015.

O encontro da diretoria com os delegados de base será realizado na sede social do SINPUC, a partir das 08h.

A última reunião do coletivo de dirigentes ocorreu no dia 26 de junho de 2014.

7 de novembro de 2014

Carreira

DIEESE AVALIA ECONOMICIDADE DA PROPOSTA
DE PCCRS DE NOVA PALMEIRA
 

O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais do Curimataú (SINPUC), Sebastião Santos, viajou para João Pessoa, ontem, juntamente com a professora Joaquina Amorim, para discutir a viabilidade econômica das propostas do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração dos Servidores da Saúde (PCCRS) de Nova Palmeira.
 
O dirigente do SINPUC e a representante do Sindicato dos Odontologistas do Estado da Paraíba (SINDODONTO) e do Sindicato dos Trabalhadores Públicos em Saúde do Estado da Paraíba (SINDSAUDE), se encontraram com o economista Renato Silva, supervisor técnico na Paraíba do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE).
 
Santos e Amorim levaram para João Pessoa a documentação dos servidores para ser analisada pelo DIEESE. O departamento se encarregará do estudo de impacto econômico da nova folha de pagamento para que o SINPUC possa concluir os levantamentos necessários para realizar, com a comissão tripartite, o seminário de apresentação da proposta de PCCRS em Nova Palmeira.
 
Equação financeira
 
O economista Renato Silva elogiou o trabalho desenvolvido na base pela professora Joaquina Amorim e disse que o DIEESE não terá problemas para concluir a tabela salarial do plano.
 
Ele tem acompanhado o desenvolvimento dos planos de carreira no estado do Ceará e explicou que, uma política considerada ótima, é aquela que garante, no final da carreira, um salário três vezes maior do que o percebido pelo servidor quando entra no serviço público.
 
Os dirigentes também discutiram o intervalo de progressão e o critério de atualização salarial que serão apresentados no documento definitivo.
 
A progressão na carreira pode acontecer entre dois e cinco anos. “Um plano ótimo garante ascensão num interstício de dois anos”, disse Silva. Amorim propõe um intervalo de cinco anos porque avalia que a gestão financeira das pequenas cidades não permite uma velocidade maior para a ascensão funcional.
 
Encaminhamentos
 
O último passo agora, antes da apresentação da proposta para a comissão, será definir a origem e o volume dos recursos para a viabilização do plano.
 
No município de Nova Palmeira, de acordo com o presidente do SINPUC, 72% dos recursos ordinários se destinam à Saúde. “Deste montante, 36% é comprometido com a folha”, revelou Santos.
Desde o início das discussões, Joaquina Amorim e Sebastião Santos têm defendido a ampliação dos salários no lugar dos vencimentos.
 
De acordo com Amorim, as prefeituras costumam pagar a folha com o dinheiro do Sistema Único de Saúde (SUS) repassado aos municípios. “Esse dinheiro é para ser empregado na política de saúde”, defendeu.
 
A ideia da consultora é fazer com que os recursos ordinários do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) garantam o pagamento do quadro de vencimento, enquanto que parte dos recursos do SUS seja investida no quadro de remuneração. “Do dinheiro do SUS, cinquenta por cento vão para investimento e, os outros cinquenta, para a remuneração”, explicou.
 
Renato Silva recomendou a avaliação das receitas da prefeitura de Nova Palmeira e a indicação do quantitativo de cargos nas carreiras da Saúde no município. Feito esse diagnóstico, o DIEESE conclui a tabela salarial para ser apresentada no projeto do PCCRS.
 
A sugestão de Silva é nivelar os salários das carreiras dos servidores com os valores praticados nas doze gerências regionais de saúde do estado. O parâmetro será avaliado dentro do estudo de impacto financeiro realizado pelo DIEESE.
 
Na saída da reunião, Joaquina Amorim avaliou que o SINPUC está com a discussão avançada e que o trabalho realizado até agora, junto com as comissões, vai ser concluído com um plano compatível com a importância dos profissionais de saúde de Nova Palmeira.
 
“Os trabalhadores, o sindicato, o governo local e a população vão sair vitoriosos no final dessa luta”, declarou Sebastião Santos.