Servidores de Nova Palmeira se reuniram em assembleia na manhã de hoje para discutir os atrasos salarias que vêm ocorrendo no município.
A assembleia foi instala em segunda convocação, às 10h30, conforme previsto pelo edital. A pauta foi iniciada com informes gerais sobre as ações do SINPUC e, em seguida, foi discutida a frequência de atrasos nos pagamentos dos trabalhadores ativos e inativos.
A presidente, Edilândia Ferreira, informou aos sócios sobre a posição do Ministério Público (MP) em relação aos atrasos. De acordo com um comunicado do promotor de justiça, Leonardo Quintans Coutinho, as ações por atraso salarial são de interesse particular e, o MP, age apenas em casos nos quais o interesse coletivo seja ameaçado ou efetivamente violado.
Depois de prestar a informação, a presidente ouviu os sócios. O professor Alexsandro Barros fez uma análise de conjuntura e sugeriu uma paralisação. De acordo com Barros, em fala registrada na ata da assembleia, é preciso radicalizar o movimento para resolver o problema.
A professora Selmária Pinheiro também falou e enfatizou a importância da unidade entre os trabalhadores.
A presidente concordou com a ideia da paralisação e reforçou a necessidade de participação dos trabalhadores.
Sebastião Santos, secretário-geral do sindicato, lembrou a necessidade de cumprimento de trâmites legais para viabilizar a decisão. Ele disse ainda que, para não incorrerem em ilegalidade, os servidores só poderiam paralisar as atividades por 24 horas, no próximo dia 09 de setembro.
Após as discussões, a proposta foi à votação e os servidores decidiram paralisar as atividades. A paralisação será na próxima quarta-feira (09). Os trabalhadores serão recepcionados com um café da manhã, às 08h, na sede social do sindicato.