PARA ASSEMBLEIA GERAL
O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais do Curimataú e Seridó (SINPUC) convocou, através de edital publicado ontem, todos os sócios de Nova Palmeira, Pedra Lavrada, Nova Floresta, Picuí, Frei Martinho, São Vicente do Seridó, Olivedos, Baraúna e Damião para uma assembleia geral extraordinária na sede do sindicato, em Nova Palmeira.
A primeira convocação está marcada para 15h30, do dia 08 de agosto com 50% dos sócios. Se o quórum regimental não for atingido, a assembleia será instalada às 16h, com quaisquer números de filiados.
Informes gerais, escolha de um representante para os Conselhos Fiscal e Administrativo do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos de Nova Palmeira (IPSENP), campanha de filiação sindical e discussão sobre a paralisação do “dia do basta” prevista para 10 de agosto, estão na pauta.
Dia do basta
Tião Santos, presidente do SINPUC, quer discutir com os servidores a onda de ações do governo e do Congresso Nacional que retiram direitos da classe trabalhadora do Brasil.
O dirigente explica que as transformações no país atingem a população do Seridó e Curimataú. No plano nacional, de acordo com a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a situação é problemática. No final de 2014, por exemplo, 6,5 milhões de pessoas estavam desocupadas. Em maio, o número saltou para 13,2 milhões.
Aliado ao desemprego, testemunhamos o aumento do custo de vida. O preço da gasolina foi elevado em 31%. O do gás de cozinha, em 17,2%.
Ainda segundo a CUT a reforma trabalhista, por exemplo, fragiliza a ação de sindicatos e flexibiliza direitos históricos da força produtiva nacional. A preocupação dos dirigentes do SINPUC é que os efeitos disso são sentidos tanto nos grandes centros, quanto nos municípios da base no Curimataú e Seridó.
A CUT lançou um documento de orientação aos sindicatos e demonstrou que as multinacionais se aproximam do mercado brasileiro em busca de lucro fácil e regras frouxas. As privatizações já começaram no setor de energia dos estados, denunciam os sindicalistas. A previsão da central é que, em curto prazo, o país será tomado por demissão em massa e aumento da conta de energia.