28 de abril de 2016

São Vicente do Seridó

SERVIDORES SE REÚNEM COM SINPUC
PARA DEBATER MOBILIZAÇÃO


Servidores lotados nas secretarias de Saúde, Infraestrutura e Educação se reuniram, ontem, com o secretário geral do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais do Curimataú e Seridó (SINPUC), Sebastião Santos, para debater estratégias de enfrentamento aos atrasos salariais e ilegalidades da administração de São Vicente do Seridó.

Os profissionais da Saúde exigem a implantação de um Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCRS), o controle do horário de expediente, pagamento do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB), concessão de férias e pagamento de terço de férias.

Em parte os problemas enfrentados pelo pessoal lotado na Secretaria de Saúde são os mesmos pelos quais os trabalhadores da Secretaria Infraestrutura também passam.

Já os professores do município exigem o cumprimento da lei do piso nacional, com a adequação dos salários e o pagamento dos valores retroativos a janeiro de 2016. Eles também querem receber o terço de férias conforme determina a legislação nacional.

Avaliação

Sebastião Santos parabenizou os servidores pela mobilização no município e disse que a união já está produzindo efeitos positivos. Santos afirmou que a prefeitura está negociando os direitos reclamados e que vai atender às exigências das categorias.

De acordo com o dirigente, São Vicente do Seridó é um município novo na base sindical e que as conquistas virão com o amadurecimento das negociações, tanto por parte dos servidores quanto pela administração local.

A crise nacional, com redução da arrecadação, foi lembrada pelo secretário geral do SINPUC. Ele disse que o sindicato não abre mão de direitos, mas que é preciso dar tempo para que o município consiga estabilizar as finanças e zerar as dívidas com os trabalhadores.

Os servidores foram orientados a permanecerem mobilizados e, na ausência de soluções dentro dos prazos acordados entre o sindicato e a prefeitura, haverá interrupção dos serviços. “Tudo dentro da legalidade”, alertou Sebastião Santos.