O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais do Curimataú (SINPUC), aderiu ao movimento nacional pelo cumprimento do piso nacional do magistério e por melhorias nas condições de trabalho dos profissionais da educação.
Em assembleia realizada na noite do dia 23, em Nova Palmeira, os servidores decidiram pela adesão e cruzaram os braços pela defesa de uma educação de qualidade no Brasil.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) reivindica 100% dos royalties do petróleo e 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação, exige o cumprimento da lei do piso e da Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho, a profissionalização de todos os trabalhadores do setor, o respeito à jornada de trabalho e aprovação do Plano Nacional da Educação (PNE).
“No ano passado nós também aderimos à paralisação. O SINPUC sabe da necessidade desta pauta. No Curimataú, apesar de alguns avanços, temos muito o que melhorar ainda. As reivindicações da CNTE não se restringem aos direitos dos professores. A luta engloba todos os profissionais, desde a merendeira até os diretores escolares que, em muitos casos, são escolhidos por critérios políticos”, informou o presidente do SINPUC, Tião Santos.
O SINPUC enviou ofício às secretarias de educação onde os profissionais resolveram paralisar as atividades. “A necessidade de comunicarmos a decisão aos gestores permite que eles possam suspender o transporte escolar nesses três dias e estabelecer uma data para negociarmos a reposição dos dias parados”, esclareceu Tião Santos.